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Cantora e escritora Zélia Duncan lança “Benditas coisas que eu não sei”

Evento promovido pela Fundação Oswaldo Lima tem como parceiros o SESC-RJ; Associação Brasileira de Difusão do Livro; Guarus Plaza Shopping, Cine Uniplex Guarus. Patrocínio Sicoob Fluminense, apoio de Águas do Paraíba

 

Ao lançar o seu livro “Benditas coisas que eu não sei”, na XI Bienal do Livro de Campos, nesta quarta-feira (02), no Guarus Plaza Shopping, a cantora e compositora Zélia Duncan disse que vem com muita alegria para um evento como esse, depois de dois anos de pandemia. “A cidade tem que acolher esses eventos e tem uma coisa muito legal. Senti que as pessoas estão muito animadas e se sentem prestigiadas por um evento desses. A cidade tem que cuidar e acolher esses eventos, para que não parem de acontecer jamais. E eu estarei sempre aqui, quando me chamarem. A cultura quando é para todo mundo, é remédio para uma sociedade. Se vocês estão fazendo o evento para um público diferente, terão a possibilidade de mudar o curso da vida das pessoas. Então espero que levem isso cada vez mais a sério”.

 

Zélia disse para o público na Arena Cultural, sobre sua paixão pela palavra. “Eu vou contar um segredo: Gosto mais de poesia do que da própria música. Eu comecei a cantar pelo prazer de falar essas palavras. Eu tinha um caderninho de pensamentos e virava para os adultos e dizia: Me dá mais um pensamento que você mais gosta, até que um dia passei a escrever as minhas. Então, quando comecei a cantar, eu já tinha esse caderninho, mas não pensava só em cantar. Pensava em ser uma grande cantora, ouvia grandes vozes e pensava nisso o dia inteiro”.

 

Ela lembra que, pouco tempo depois, conheceu o seu parceiro, Christian Oyens, que virou seu compadre, seu parceiro. “Comecei a mostrar minhas letras para ele, que começou a fazer música. Por exemplo, uma música minha bastante conhecida “Quem gosta de mim” eu fiz com ele. “Sentido”, também fiz com ele. A própria “Catedral” fiz a versão e ele me ajudou um pouco. Ele é meu parceiro. Aí eu descobri que podia botar a poesia que tanto amava dentro da música. Eu queria tanto cantar para os outros, que cantava, cantava, mas foi quando comecei a cantar minhas músicas, minhas letras, que fiquei mais conhecida. Vocês souberam que eu existia. Enfim, a história é comprida, mas veio parar aqui. Agora sou uma letrista. Eu faço música com muita gente e, finalmente, lancei o meu primeiro livro, que é uma paixão minha, escrever. Acho que lendo, a gente tem uma companhia. Você tem sempre uma viagem para fazer quando está acompanhado de um bom livro”.

 

A cantora falou sobre sua presença na Bienal: “O ser humano deve ser encontrado. A gente precisa se encontrar. Cultura é isso, cultura é o que a gente veste, lê, come, o que a gente ouve, o que a gente faz. Tudo que a gente faz tem sentido político também. Descobri isso na marra. Você está dizendo uma coisa, o jeito de você vestir, o jeito de você falar. Você quer que o outro fale. Eu comecei a cantar aos 16 anos. Me senti muito diferente. Era difícil ser um artista quando não é bem-sucedido. Eu acho normal a gente que é brasileiro trabalhar. Eu trabalho muito. Cantar é o meu ofício. Dentro disso, eu comecei a escrever, fazer roteiro, há cinco anos que escrevo, faço releases, faço várias coisas. Como cantora, faço muita coisa nova e diferente. Acho que isso é respeitar o público e provocar o pensamento”.

 

IMPREVISTO

 

O show de abertura da 11º Bienal do Livro com a cantora Zélia Duncan nesta quarta-feira, 2 foi cancelado devido às fortes chuvas que caíram na região, desde as primeiras horas do dia.

 

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