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“Conversa Fiada” reuniu público em debate sobre tradições manuais de Campos

O debate aconteceu na Arena Cultural e foi conduzido pelas historiadoras Carmem Eugênia e Sylvia Paes. bate-papo foi um misto de resgate histórico, cultura, empoderamento feminino e empreendedorismo

 

O público que esteve na tarde desta quinta-feira (03), na 11ª Bienal do Livro de Campos, no Guarus Plaza Shopping, se reuniu na Arena Cultural para uma “Conversa Fiada”, conduzida pelas historiadoras Carmem Eugênia e Sylvia Paes. O bate-papo foi um misto de resgate histórico, cultura, empoderamento feminino e empreendedorismo.

 

Tudo isso porque as historiadoras destacaram uma das riquezas de Campos e região que, mesmo com o tempo, não se perdeu, ao contrário, continua cada vez mais presente nos dias atuais. São o bordado, o crochê, a renda de bilro e a renda turca, presentes na decoração e, intensamente, no vestuário geral.

 

Diante das riquezas históricas, Carmem e Sylvia escreveram o livro “Conversa Fiada”, que destaca personagens reais como dona Niça, Pepenha, Viviane, Eliane e Vilma, além de seu Quinco, precursores dos trabalhos manuais em Campos, todos de uma mesma família, que conseguem passar os ensinamentos de geração para geração.

 

“São pessoas que estão entre nós, muitos vindos da Baixada e que estão aqui, em Guarus, pertinho de nós. O livro Conversa Fiada conta a história de todos esses precursores de forma bem leve e mostra esse universo das rendeiras e tecelãs. São essas pessoas que também tecem rede de pesca e esteiras de palha e, enquanto tecem, fiam a conversa com lendas e histórias locais”, explica Sylvia Paes.

 

No bate papo foi levantada a tradição e mostrado que ela se perpetua, estando cada vez mais presente no dia a dia. Prova disso, afirmam os debatedores, é que hoje o crochê, por exemplo, é exportado para vários países, gerando emprego e renda.

 

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