A peça conta a história baseada na vida de Cícero, militante do MST, que fundou o “Sítio Brava Gente“, assassinado no município de Campos, em 2003
A apresentação da peça teatral “Meu nome é Cícero”, inspirada na trajetória de Cícero Guedes, uma das lideranças do Movimento Sem Terra (MST) da região, foi mais um dos extraordinários espetáculos apresentados na 11ª Bienal do Livro de Campos, promovida pela prefeitura por meio da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL). O evento termina nesta quarta-feira (9), às 20h, com show de Arnaldo Antunes e Vitor Araújo.
A peça conta a história baseada na vida de Cícero, militante do MST, que fundou o “Sítio Brava Gente”, assassinado no município de Campos, em 2003. Ele ajudou a implantar a agricultura orgânica para famílias da região. O tema, segundo integrantes da peça, foi desenvolvido em homenagem à história que o município não conta.
O público se manteve em uma perfeita sintonia, observando atentamente todos os detalhes da apresentação, criando uma animada atmosfera de interação com os personagens. A professora, Ana Mariana, ressalta que é de muita importância o espetáculo apresentado. “Campos é rica em atores talentosos. Todas as peças teatrais que participaram desse evento grandioso estão de parabéns”, acrescentou a professora.
Segundo o técnico de apoio do espetáculo, Fabrício Simões, a proposta é edificar a cultura local com histórias que ocorreram e ocorrem no município. “Não podemos esquecer da nossa história. O evento é de muita importância, o maior objetivo é proporcionar cultura para todos”, finalizou.
O espetáculo tem roteiro e direção de Adriano Moura, músicas de Matheus Nicolau e direção musical de Orlando Pacheco e Matheus Nicolau. A encenação foi feita pelos atores, Adriana Medeiros, Arnaldo Zeus, Adriano Moura e Gaultier Torres. A atração foi selecionada por meio de chamamento público promovido pela Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL), para compor a programação de espetáculos da feira.
A Bienal 2022 homenageia o Bicentenário da Independência e o Centenário da Semana de Arte Moderna. Ao todo são 250 mil títulos e seis mil lançamentos literários. A Associação Brasileira de Difusão do Livro (ABDL) reúne 19 editoras e 90 diferentes selos. Entre as editoras participantes através da ABDL, Autêntica, Ciranda Cultural, Cultuaram, DCL, Florescer, Girassol, Global, Globo, Leyla Malê ,Melhoramentos, Nova Fronteira, Nanini, Planeta, Prolixo, Record, Rocco e Vozes, além da Editora Paulinas.
O evento tem como parceiros, ainda, a secretaria municipal de Educação, Ciência e Tecnologia (Seduct),Polo Arte na Escola-Uenf e SESC-RJ, Associação Brasileira de Difusão do Livro (ABDL); Guarus Plaza Shopping e Cine Uniplex Guarus. O patrocínio é do Sicoop e apoio de Águas do Paraíba.
