São Fidélis e São João da Barra estão na festa literária e seus representantes empolgados com o evento
Municípios como São Fidélis e São João da Barra também estão presentes na 11ª Bienal do Livro de Campos, promoção da Prefeitura por meio da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL). O evento, que vai até quarta-feira (9), no Guarus Plaza Shopping, reúne literatos de vários pontos do país e as principais editoras com seus trabalhos premiados.
Morador em São Fidélis, o campista Rodrigo Tannus está expondo no Espaço Nerd, localizado no segundo piso do shopping, com a temática cinema. “Sou ilustrador de capa de filme voltado para o gênero de terror, como Jurassic Park – O Parque dos Dinossauros -, o Senhor dos Anéis, Vingadores e, também, faço capa de livro. Trouxe para essa Bienal, oito trabalhos, mas atualmente estou produzindo em casa mesmo e participando de exposições na minha cidade”, adiantou.
Segundo ele, as expectativas do evento são as melhores possíveis, com um público interessante todos os dias, que dá a oportunidade de mostrar os trabalhos. “Pela primeira vez participo de uma Bienal, mas participo de outros eventos parecidos, daí a importância de estar presente aqui”, acrescentou.
De São João da Barra, a escritora Isabel Gregório, autora dos livros “A Menina e o papel de bala” e “A Menininha”, está participando da Bienal com sua Bicicleta Literária. “A ideia surgiu com os livros guardados em casa e que precisavam estar em exposição. Quando a Bienal chegou, outros autores também queriam colocar suas ideias no papel, e que seus trabalhos fossem mostrados para o público através da nossa editora. A poetisa Marlene Amaral aprendeu a ler e quis mostrar a aprendizagem através de versos, temos ainda Jurema Rosa, que escreve versos desde bem jovem”, explicou.
Isabel já participou de quatro bienais, entre elas, no Rio de Janeiro e em São Paulo, e acha que a Bienal de Campos é um movimento de retorno. “Tivemos um período de pandemia por dois anos e, com a retomada do movimento na área de literatura, a gente vê que a tecnologia não abafou o livro”, destacou.